Desde 2014 o Brasil assiste os escândalos de corrupção desvelados por investigações promovidas pela Polícia Federal e Ministério Público, sobretudo pela operação Lava Jato. Uma das características dessas investigações é que elas não impactam apenas empresas estatais, mas também as empresas privadas. Toda essa exposição negativa de empresas antes consideradas como exemplo nacional despertou a preocupação para um fator: as fraudes corporativas.

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De acordo com o Relatório Global de Fraude e Risco 2016-2017 divulgado em 2017 pela Kroll – líder global em consultoria de risco e investigações corporativas -, a incidência de fraudes aumentou para 82%, em relação aos 75% apontados pelo relatório anual anterior. No Brasil, o índice de fraudes apontado pelo mesmo relatório é de 68%, sendo que 94% dos entrevistados tem a percepção que a exposição à fraude aumentou no país.

Porém, o fato de o índice de fraudes no Brasil estar abaixo da percentagem mundial não é motivo para comemorações. O relatório divulgado pela Kroll traz a análise feita por Glen E. Harloff, diretor executivo da América Latina da Kroll e especialista investigações financeiras, e de Fernanda Barroso, diretora executiva associada do escritório de São Paulo da Kroll:

“Mesmo com um exercício recente de amadurecimento, as empresas ainda atribuem pouca importância ao Compliance e, consequentemente, demoram mais para detectar erros e fraudes do que países onde programas de conformidade são melhor estruturados”.

O relatório aponta ainda que, de acordo com os respondentes brasileiros, o roubo ou desvio de inventário é o tipo mais frequente de fraude (24%), seguido por roubo ou perda de informação (21%), fraude de fornecedores ou no departamento de compras (21%) e conflitos de interesse (18%).

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Fruto da parceria entre a FESP e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, o curso de Fraudes Corporativas é ministrado exclusivamente em Curitiba e conta com o corpo docente altamente qualificado e selecionado pela universidade paulista. A ementa do curso foi criada para atender às demandas de empresas, apuradas em visitas realizadas pelo departamento de relações com o mercado da FESP.

Responsável pelas visitas, Vera Márcia Simões de Farias é a gerente do departamento de relações com o mercado da FESP. Segundo a gerente, “o curso de Fraudes Corporativas tem tido uma ótima aderência por parte das empresas de Curitiba e Região Metropolitana, pois entendem a importância da capacitação de seus colaboradores na prevenção, investigação e correção de fraudes”.

Outro motivo apontado pela gerente da FESP é a “opção das empresas em capacitar seus profissionais, que poderão compartilhar os conhecimentos adquiridos e iniciar uma ‘cultura’ de práticas éticas e de transparência no ambiente de trabalho, solução sempre enfatizada pelos profissionais da área”.

O curso de Fraudes Corporativas do Mackenzie será ministrado na FESP e está com inscrições abertas. As aulas começam no próximo dia 24 de agosto. Informações completas podem ser acessadas em: www.fesppr.edu.br